Controle de Processos

Usuário
Senha

Notícias

DESVIO PRODUTIVO
Banco deve indenizar por insistir em cobrança de dívida inexistente.
 
A insistência das cobranças indevidas feitas por banco de uma dívida que sequer existe ultrapassa o mero aborrecimento. O dano fica ainda mais evidente se considerado o desvio produtivo da pessoa que deixa de fazer suas atividades diárias para tentar resolver o problema.
 
O entendimento é da 38ª câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao condenar um banco a pagar R$ 10 mil de indenização por dano moral um homem que recebeu ligações insistentes cobrando uma dívida que não existia.
 
"A conduta adotada pela instituição financeira para cobrança de débitos que, no caso, sequer existem, caracteriza abuso do direito e enseja a responsabilização pelo desvio produtivo do consumidor e pelos danos morais dele decorrentes", afirmou o relator.
 
Um advogado, que desenvolveu a teoria do desvio produtivo no Brasil, considerou correta a aplicação da teoria ao caso, que tentou por diversas vezes resolver a questão administrativamente antes de buscar o Judiciário.
 
"O resultado desses eventos de desvio produtivo do consumidor, naturalmente, foi o desperdício indesejado e injusto de uma quantidade significativa do seu tempo vital — que é finito, inacumulável e irrecuperável —, que ele (consumidor) desviou de atividades existenciais por ele preferidas ou necessárias — como o trabalho, o estudo, o descanso, o lazer, o convívio social e familiar, etc", explica.
 
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo. 

10/01/2019 - Secretário da Receita diz que governo estuda "ampla" desoneração da folha.

REDUÇÃO DE TRIBUTOS
Secretário da Receita diz que governo estuda "ampla" desoneração da folha.
 
O secretário especial da Receita Federal,  afirmou, nesta quinta-feira , que estuda conceder desoneração da folha de pagamento mais "ampla" e "sistêmica" do que os governos anteriores. A medida de reduzir os encargos trabalhistas teria como propósito a diminuição do número de desempregados. 
 
"A incidência muito pesada de tributos sobre a folha de salários é uma preocupação que se coloca como um dos primeiros itens da nossa pauta", disse o secretário para jornalistas na saída de uma reunião com outro ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). "Estamos trabalhando muito nisso para reduzir os encargos trabalhistas e fazer com que a economia brasileira gere empregos", completou.  
 
O secretário foi questionado pela pouca efetividade do chamado estímulo fiscal para contratações trabalhistas em gestões anteriores. Mas, segundo ele, a proposta que está sendo analisada é diferente por ser mais ampla e abrangente. "A desoneração das folhas de salário aconteceu [nos governos anteriores] muito em cima de demandas específicas, pontuais, mas queremos fazê-las de maneira geral, ampla, sistêmica. Exatamente essas simulações que estamos tentando fazer."
 
Para compensar eventuais perdas de arrecadação com a desoneração sobre a folha de salários, ele ainda disse que poderia haver uma "tributação adicional em outras bases", inclusive sobre tributos indiretos. Ele citou também o aumento da arrecadação com maior faturamento das empresas.
 
Cintra ainda descartou a hipótese de resgatar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. "A CPMF é um tributo que tem uma característica que nós evitamos", comentou ressaltando que um candidato político volta da prestação. "É um tributo que foi implantando de maneira equivocada, ele veio como um tributo a mais para aumentar a carga tributária. [Queremos] a racionalização do sistema tributário e, tendo em vista o esforço de ajuste fiscal, a redução da carga tributária, e não o incremento dela", afirmou.
 
Sobre a possibilidade de mexer na tabela do imposto de renda, para reduzir o número de alíquotas incidentes no tributo, Marcos Cintra disse que o assunto está em pauta, mas que será trabalhado com um prazo maior, já que a prioridade imediata da equipe econômica é a reforma da Previdência.
 
"A reforma do imposto de renda está na nossa pauta, mas não é ainda uma prioridade imediata. A prioridade do governo, hoje, é trabalhar na reforma previdenciária, o que me dá, evidentemente, algum tempo para desenvolver um projeto que envolva não só imposto de renda, mas reforma tributária como um todo", disse o secretário. Com informações da Agência Brasil.
 
Fonte: Consultor Jurídico.
© 2025 Todos os direitos reservados - Certificado e desenvolvido pelo PROMAD - Programa Nacional de Modernização da Advocacia