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DESVIO PRODUTIVO
Banco deve indenizar por insistir em cobrança de dívida inexistente.
 
A insistência das cobranças indevidas feitas por banco de uma dívida que sequer existe ultrapassa o mero aborrecimento. O dano fica ainda mais evidente se considerado o desvio produtivo da pessoa que deixa de fazer suas atividades diárias para tentar resolver o problema.
 
O entendimento é da 38ª câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao condenar um banco a pagar R$ 10 mil de indenização por dano moral um homem que recebeu ligações insistentes cobrando uma dívida que não existia.
 
"A conduta adotada pela instituição financeira para cobrança de débitos que, no caso, sequer existem, caracteriza abuso do direito e enseja a responsabilização pelo desvio produtivo do consumidor e pelos danos morais dele decorrentes", afirmou o relator.
 
Um advogado, que desenvolveu a teoria do desvio produtivo no Brasil, considerou correta a aplicação da teoria ao caso, que tentou por diversas vezes resolver a questão administrativamente antes de buscar o Judiciário.
 
"O resultado desses eventos de desvio produtivo do consumidor, naturalmente, foi o desperdício indesejado e injusto de uma quantidade significativa do seu tempo vital — que é finito, inacumulável e irrecuperável —, que ele (consumidor) desviou de atividades existenciais por ele preferidas ou necessárias — como o trabalho, o estudo, o descanso, o lazer, o convívio social e familiar, etc", explica.
 
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo. 

10/04/2019 - Bombeiros de SP ganham poder de polícia para interditar prédios irregulares.

 Bombeiros de SP ganham poder de polícia para interditar prédios irregulares.
 
Os bombeiros de São Paulo ganharam nesta terça-feira (9) poder de polícia para interditar prédios que estejam irregulares. A ideia é aumentar a segurança e diminuir a burocracia. A lei existe desde 2015, quando foi sancionada pelo então governador. Entretanto, só foi regulamentada este ano. 

Com isso, prédios sem auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB), documento que garante que o local tem um sistema eficiente de combate a incêndio, poderão ser fechados pelos próprios bombeiros até que a situação seja regularizada. 

“O que muda hoje é que o Corpo de Bombeiros chega a qualquer horário dentro de uma edificação e solicita a vistoria do local e as medidas contra incêndio”, disse o capitão porta-voz da corporação. 

Em janeiro de 2017, o SP1 mostrou que hospitais importantes, como o Dante Pazzanezze, o Incor e o Hospital Municipal do Campo Limpo, não tinham o AVCB. Dois anos depois, eles continuam irregulares. Além deles, o Hospital do Tatuapé, referência em queimados, também não tem o documento. 

Alguns dos últimos grandes incêndios na capital foram em prédios que não tinha o AVCB, como o Instituto Butantan, o auditório do Memorial da América Latina, o Liceu de Artes e Ofícios, a Cinemateca Brasileira e o Museu da Língua Portuguesa. 

Segundo o capitão, o auto de vistoria dos bombeiros garante que o edifício tem “as medidas contra incêndio que vão fazer que as pessoas fiquem protegidas, que a edificação fique protegida em caso de tragédia”. 

 
Fonte: G1.
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